Cerca de 250 servidores da Polícia Federal participaram de protesto no início da manhã desta quarta-feira (5) em frente à sede do órgão na Praça Mauá, na Zona Portuária do Rio, para reivindicar o reconhecimento do trabalho de papiloscopistas, escrivães e agentes.Os manifestantes queimaram cópias de seus diplomas num latão em frente ao prédio, em representação à desvalorização da categoria.

Por volta de 11h, os policiais foram até a porta do Maracanã, na Zona Norte da cidade, e deram um abraço simbólico no estádio, para consagrar o ato. Os grevistas jogaram bolas de futebol para o alto e cantaram o Hino Nacional, com gritos de que o Governo Federal aceite as reivindicações.

 Segundo o presidente do sindicato que representa a categoria, Telmo Correa, o ato pretende chamar a atenção da população. "Esse protesto foi um projeto criado pela Federação dos Policiais Federais nos principais pontos que caracterizam as cidades em todo o país. No Rio, escolhemos o Maracanã", diz.

Após votação em assembléia realizada na tarde desta segunda-feira (3), no Rio, os policiais federais do estado decidiram continuar com a greve, iniciada em junho. A decisão foi tomada em reunião da categoria, no Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeirox (SSDPF/RJ), na Praça Mauá, no Centro da capital fluminense.

A greve já dura três meses (começou em junho deste ano) e os agentes reivindicam a reestruturação salarial após a Lei 9.266, que exige ao cargo o diploma de nível superior para o cargo.

Fonte: Jornal do Brasil