Os Policiais Federais no Espírito Santo aprovaram por unanimidade, em assembleia, a manutenção da greve por tempo indeterminado. Em greve desde o dia 07 de agosto, a categoria negocia com o Governo Federal, há 900 dias, o reconhecimento legal das atribuições de agentes, escrivães e papiloscopistas e a reestruturação da carreira de nível superior; condições adequadas de trabalho; e mudança do Diretor Geral.
“Agentes, Escrivães e Papiloscopistas Federais com graduação e pós-graduação em diversas áreas do conhecimento e que atuam em ações complexas dentro da Polícia Federal (PF) não possuem nenhum tipo de reconhecimento legal. Sem um plano de carreira, a cada ano, mais de 200 profissionais formados nas melhores universidades do país deixam a PF por falta de perspectivas profissionais”, ressalta o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Estado do Espírito Santo (SINPEF-ES), Marcus Firme dos Reis.
O presidente do SINPEF-ES ainda afirma que a categoria cumprirá a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de manter um percentual de policiais mínimo para cumprir os serviços prestados pela Polícia Federal. A categoria também irá cumprir o acordo firmado com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Carmem Lúcia, e manterá os trabalhos durante as eleições. “Encaminhamos um ofício ao Superintendente solicitando dados para que possamos cumprir a determinação do STJ”, frisou Marcus Firme dos Reis.
A categoria segue mobilizada de norte a sul do Brasil. Nesta quinta-feira, 27 de setembro, ocorre um ato nacional pela reestruturação da carreira do Policial Federal em São Paulo, que irá reunir representantes de todos os estados do país e da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef). A manifestação será no monumento às Bandeiras, ao lado do parque do Ibirapuera.
Fonte: ESHoje