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Ofício Postado 20111031 por SINPEFRN às 00:00

Federação pede afastamento de delegados da Coger

A Federação Nacional dos Policiais Federais solicitou ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello,  a abertura de procedimento disciplinar e o consequentemente afastamento dos Delegados Euclides Rodrigues da Silva Filho e Valdinho Jacinto Caetano. Os dois delegados estão sendo investigados pelo ministério Público Federal no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, respectivamente, por possíveis irregularidades praticadas nos processos de aquisição de material, por meio de dispensa de licitação, enquanto eram superintendentes da PF nas duas unidades da Federação. Os dois são lotados na Corregedoria da Polícia Federal.

O ofício assinado pelo diretor de Relações de Trabalho da Federação Nacional dos Policiais Federais, Francisco Sabino, destaca que enquanto o Departamento de Polícia Federal resiste em abrir o procedimento administrativo, órgãos como o Ministério Público Militar pede a condenação de membros da corporação. Matéria publicada no Jornal o Globo, do dia 28 de outubro, mostra que o MPM pediu condenação de 12 militares. De acordo com o MP, os 12 militares são responsáveis por superfaturamento na compra de materiais.

O documento da Federação ressalta que a analise dos fatos apontaria para  excessiva dispensa de licitação, frustrando assim, a realização do certame licitatório. “Os administradores em questão, a princípio, podem ter causado manifesto dano ao erário, na medida em que não viabilizaram a livre concorrência de mercado, que pelas leis da economia, bem como legislação”

Francisco Sabino frisa que a paralisia do Departamento de Polícia Federal diante dos fatos investigados pelo MPF nas gestões dos dois delegados frente à Superintendência do Rio de Janeiro e à Superintendência no Distrito Federal não contribui para a transparência na gestão do órgão. “Ao invés de investigar, o DPF resiste em abrir procedimento administrativo demonstrando o grau de corporativismo existente dentro do órgão”.

O diretor não afasta o encaminhamento de denúncia ao Ministério da Justiça e à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados.

Fonte: Agência Fenapef

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