O SINDICATO DOS POLICIAIS FEDERAIS NO ESTADO DA BAHIA – SINDIPOL/BA, na pessoa de seu presidente, vem a público:
1 - Informar da punição, em sede de Processo Administrativo Disciplinar, para 06 (seis) de seus associados, incluído nesse rol a representação máxima no Estado da Bahia, à época, o então presidente do SINDIPOL/BA, hoje vice-presidente do sindicato e diretor financeiro da FENAPEF – FEDERAÇÃO NACIONAL DOS POLICIAIS FEDERAIS;
2- Repudiar veementemente tal decisão, eivada de perseguição à atividade sindical, principalmente quando classifica como “barreira humana” uma manifestação pacífica, legítima e semelhante, em sua forma, a diversas outras ocorridas na Bahia e nas demais unidades da federação. Frise-se que tais manifestações não partem de uma vontade temporal; pelo contrário, surgiram em meio ao permanente clima de insatisfação pelo modo como estavam sendo tratados pelo Governo Federal, chegando a seu estágio máximo à época dos fatos narrados nesse PAD (17/04/2014). Ficou patente o desrespeito à categoria e, de forma particular, o descaso como todos os policiais federais representados eram tratados pelo responsável pela pasta do Ministério da Justiça;
3- Reiterar que tal tratamento persecutório às lideranças do sindicalismo da Polícia Federal do Estado da Bahia será forte e ostensivamente combatido por este subscritor, a despeito de qualquer perversão / retaliação à atividade sindical no estado, seja na área jurídica, política, associativa ou institucional, em âmbito Estadual e mesmo nas instâncias Federais, ante tal descalabro, tal desrespeito ao movimento trabalhista dentro da Instituição da Polícia Federal;
4 – Denunciar para toda a sociedade de que tais ações de represália, longe de significar a aplicação da lei e de disposições regulamentares no âmbito funcional - disciplinar, escondem interesses perversos e/ou inconfessáveis. Essas ações vão desde a perseguição política, haja vista a proeminência do sindicalismo da PF na Bahia com um “locus” de clara e explícita força, passando por interesses recônditos ultracorporativos, estes com clara intenção de “vendeta”, e com fins explícitos de intimidação dos sindicalizados, inibindo assim, a consistente e perene participação da expressiva maioria dos sindicalizados baianos;
5- Conclamar todos os sindicalizados para, em “ESTADO DE ALERTA”, repudiarem qualquer tentativa vã e vil de desrespeitar as representações sindicais e demais colegas, punidos não pelo que fizeram, mas pelo que representam, em escalas estadual e nacional. Tais ações serão combatidas, ainda que por alguns representantes da Administração local ou central venham disfarçadas de conduta “amiga”, “cordata”, com o que não se deve coadunar;
6- Informar aos colegas Policias Federais de outras unidades da Federação, através de seus sindicatos e sobretudo à representação central dos policiais federais no país, a FENAPEF, para que se expanda, em todo Brasil, a informação de tais absurdos, inaceitáveis e repudiados de pronto pelo SINDICATO DOS POLICIAIS FEDERAIS NO ESTADO DA BAHIA – SINDIPOL/BA.
7- Dizer que a perseguição, a incoerência, a postura pusilânime e perversa ao genuíno exercício da atividade reivindicatória jamais será aceita de forma pacífica por este Sindicato. Não se permitirá que os policiais federais sejam tratados como gado, caminhando resignados, desolados e solitários rumo ao matadouro; ao contrário, a postura deste presidente será a de LUTA ATÉ O FIM, sem tergiversar, tampouco sucumbir a qualquer postura de ameaça, persecutória ou similares para com profissionais de reputação ilibada, homens honrados e que não terão seus nomes imersos na lama, enxovalhados por quem quer que seja!;
8 – Este subscritor assina essa nota individualmente, com a chancela de todos os membros da atual diretoria do sindicato, por ter sido demonstrada a clara vontade de retaliação para com o cargo de presidente do SINDIPOL/BA, como é cediço na punição recente, ratificando ânimo na defesa dos mais caros interesses da categoria de sindicalizados policiais federais da Bahia. Todo e qualquer combate que se fizer necessário será enfrentado, em nome e dentro da lei, na Bahia e no Brasil, de forma irrestrita e destemida.
Basta!
José Mario Lima.
Presidente do SINDIPOL/BA