O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, está estruturando e operacionalizando a pasta a toque de caixa. Ontem, deu início às primeiras reuniões com a equipe e enumerou as ações iniciais para combater o crime organizado no país. Entre as medidas está o aumento do quadro de pessoal da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Também está previsto o reforço na fiscalização nas rodovias e nas fronteiras; policiamento nas ruas, combate à corrupção, além da criação e concessão de presídios em parceria com o setor privado.
A regra principal, destacou Jungmann, é garantir a segurança da população. Para essa tarefa, o ministro garantiu que dispõe de liberdade para escolher a própria equipe. Esse foi um dos motivos para a troca no comando da PF. Na terça, Jungmann destituiu Fernando Segóvia, que será substituído por Rogério Galloro. Ele assegurou ainda que a decisão não teve a ver com as polêmicas envolvendo o ex-diretor-geral, mas evitou julgá-lo. “Não vou fazer julgamento em relação a ele”, disse. Ressaltou, ainda, que Galloro terá liberdade para se manifestar. “Qualquer um que trabalha comigo tem o direito de falar”, acrescentou.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, está estruturando e operacionalizando a pasta a toque de caixa. Ontem, deu início às primeiras reuniões com a equipe e enumerou as ações iniciais para combater o crime organizado no país. Entre as medidas está o aumento do quadro de pessoal da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Também está previsto o reforço na fiscalização nas rodovias e nas fronteiras; policiamento nas ruas, combate à corrupção, além da criação e concessão de presídios em parceria com o setor privado.
A regra principal, destacou Jungmann, é garantir a segurança da população. Para essa tarefa, o ministro garantiu que dispõe de liberdade para escolher a própria equipe. Esse foi um dos motivos para a troca no comando da PF. Na terça, Jungmann destituiu Fernando Segóvia, que será substituído por Rogério Galloro. Ele assegurou ainda que a decisão não teve a ver com as polêmicas envolvendo o ex-diretor-geral, mas evitou julgá-lo. “Não vou fazer julgamento em relação a ele”, disse. Ressaltou, ainda, que Galloro terá liberdade para se manifestar. “Qualquer um que trabalha comigo tem o direito de falar”, acrescentou.
As ideias
O governo pretende adotar uma série de medidas para conter a violência no país. Saiba mais:
1) Sistema penitenciário: a proposta
é construir presídios com ajuda de recursos privados, por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), em regime de concessão, e privatizar penitenciárias federais, pelo Programa Nacional de Desestatização (PND).
2) Orçamento: dado o caráter emergencial, a pasta não terá um centavo sequer contingenciado do orçamento de R$ 2,7 bilhões.
3) Concurso: a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal estão autorizadas a lançar concurso público para provimento de mil vagas, sendo 500 oportunidades de agentes para cada órgão.
4) Patrulhamento: o governo quer que policiais estaduais que, atualmente, exerçam atividades administrativas ou estejam emprestados a outros órgãos, policiem as ruas. Em até dois anos, a meta do governo federal é de que o número de agentes cedidos nas unidades da Federação seja de apenas 1% ou 2%.
5) Videomonitoramento: o governo vai lançar o programa Alerta Brasil, que consiste na ampliação de 30 para 330 postos de videomonitoramento nas rodovias federais em todo o país.
6) Reforço: agentes da PRF poderão negociar um aumento nos salários em troca da venda de horas de descanso.
É o que o governo está chamando de Plantão Voluntário, programa que poderá garantir um acréscimo de 2 mil policiais nas rodovias.
7) Fronteiras: o número de policiais federais nas áreas fronteiriças será duplicado, de 150 para 300 agentes.
8) Corrupção: o governo vai remanejar 20 delegados federais para atuar no combate aos crimes de corrupção.
FONTE: Agência Fenapef