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Fenapef repudia perseguição contra sindicalista Postado em 08/03/2013 por SINPEFRN às 00:00

No dia em que a presidenta Dilma Rousseff assina o decreto que regulamenta a Convenção 151 da OIT, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) vem a público denunciar os graves atos de perseguição praticados contra a representante sindical dos policiais federais de Foz do Iguaçu, Bibiana Orsi. A agente federal e sindicalista esteve à frente dos principais movimentos reivindicatórios da categoria entre eles: o movimento pelo reenquadramento da terceira classe, pela criação do projeto do adicional de fronteira, pela melhoria das condições de trabalho nas fronteiras e, por fim, da greve de 2012. Em razão de seu trabalho em defesa dos colegas, a policial é vítima de uma sistemática instauração de procedimentos disciplinares, bem como de medidas abusivas com úncio objetivo de calar o movimento sindical.


É importante ressaltar que formalmente o Procedimento Administrativo Disciplinar garante o contraditório e a ampla defesa. Só que essa premissa, no caso da colega, não acontece. Desde o início desse processo o que se vê em Foz do Iguaçu é a aplicação de verdade sabida e de um pré julgamento crivado de abusos.

Sabemos que a exposição e perseguição contra nossos mais valorosos representantes na verdade representa tentativa de calar toda a categoria: a injustiça contra um de nós é o crime consumado contra todos, não podemos nos calar!

A legislação pátria protege o direito à associação sindical e a atuação do representante eleito, mas o DPF vem usando sua máquina persecutória para massacrar a servidora por sua atuação como sindicalista fato por si só extremamente grave.

Além de haver sido relotada por duas vezes após a greve, a policial é hostilizada em sua unidade de lotação. Nem mesmo a instauração de inquérito civil pelo Ministério Público Federal foi capaz de frear o terror instalado sobre nossa colega sindicalista em Foz do Iguaçu.

Diante desses fatos, a Fenapef está tomando todas as providências cabíveis para garantir o direito de associação e proteger nossa colega do verdeiro massacre psicológico cometido contra ela. Vamos levar tais fatos ao conhecimento das autoridades competentes e ficaremos atentos a qualquer nova tentativa de amordaçar nossas lideranças.

 

FENAPEF

 

Fonte: Agência Fenapef

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