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COT adere à greve e se junta ao movimento em Brasília Postado em 17/09/2012 por SINPEFRN às 00:00

Os Agentes, Escrivães e Papiloscopistas da Polícia Federal tiveram uma agradabilíssima surpresa na manhã desta segunda-feira, 17 de setembro. Nada menos que 14 integrantes do COT (Comando de Operações Táticas) se apresentaram ao Comando de Greve para reforçar a luta pela reestruturação da carreira policial.

``Não há como expressar a nossa alegria pela adesão desses colegas! Estamos felizes! O significado político dessa decisão mostra que a luta é de todos e a reestruturação será a única saída para que a gente construa uma nova Polícia Federal``, exalta o presidente do Sindipol/DF, Jones Leal.

O COT é o grupo de elite da Policia Federal especializado no combate ao terrorismo tráfico de drogas e diversos outros tipos de operações especiais que requerem um alto grau de desempenho tático. É formado por Policiais Federais que, se submetem, voluntariamente, a um curso de formação tática exigente.

Reivindicações - Os policiais federais estão em negociação há mais de 900 dias e, por isso, não aceitaram o índice de 15,8% que apenas prevê a reposição da inflação para os próximos três anos. ``Nós não queremos aumento de salário, nós queremos a reestruturação da carreira, conforme estamos tratando há quase três anos com os negociadores do governo``, destaca Leal.

Entre outras reivindicações dos policiais federais de todo o país estão a saída imediata do diretor-geral Leandro Daiello, pelo exacerbado corporativismo com a categoria dos delegados e a abertura de concurso para a contratação de mais policiais. Os Agentes também estão insatisfeitos com os cortes de verbas para operações policiais e o “sucateamento” da instituição, o que tem registrado sensível e preocupante redução dos índices de produtividade da Polícia Federal.

Reestruturação - As mudanças na estrutura da Polícia Federal dependem do reenquadramento dos cargos de Agente, Escrivão e Papiloscopista na tabela de nível superior, numa simples e descomplicada equiparação às demais carreiras de Estado, como auditor da Receita Federal ou a de oficial da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Apesar de serem reconhecidos como nível superior pelo governo e do concurso exigir terceiro grau, os Agentes Federais percebem salários de nível médio em seus contracheques.

Fonte: SINDIPOL/DF

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