A Fenapef, representada por seu presidente Jones Borges Leal, junto a diretores, presidentes, representantes e colegas dos sindicatos filiados compareceram em peso, nesta terça-feira (25), no Plenário da Câmara, para a realização de agendas relacionadas à PEC 37.
Enquanto os policiais, ao lado de membros do Ministério Público e de outros grupos, aguardavam a sessão, receberam informações que alguns delegados ainda tentavam inutilmente convencer parlamentares a votarem a favor da Proposta de Emenda Constitucional,
A voz das multidões nas ruas do País e o bom senso dos deputados, representantes legítimos da vontade popular, prevaleceram. O Plenário enfim venceu a PEC 37, sob aplausos dos cidadãos presentes. Todos os partidos recomendaram a rejeição do texto. No momento em que se constatou a vitória da democracia, os participantes cantaram o Hino Nacional com a entonação que vinha de dentro. A ameaça foi vencida. O interesse público prevaleceu diante do egoísmo corporativista. Um dos momentos mais emocionantes.
A Fenapef não coaduna com interesses corporativistas e sem qualquer compromisso com o verdadeiro interesse social. Por esse motivo, desde que surgiu a famigerada PEC 37, deixou claro seu posicionamento contrário, apoiou entidades do Ministério Público na luta pela reprovação, e mostrou para a opinião pública que o interesse dos servidores da PF é por uma polícia estruturada em sua carreira, sem interferências políticas, eficiente e de qualidade. Um trabalho em parceria com MP e outros órgãos investigativos.
Um capítulo do livro intitulado “Segurança Pública Brasileira” foi encerrado de forma satisfatória, mas, ainda existem vários capítulos que precisam terminar da mesma forma. Nós sabemos disso. É necessário valorizar a polícia brasileira, abrir novos caminhos para o diálogo com a sociedade, e conseguir que o governo também abra caminhos para a grande maioria dos policiais, que hoje são massacrados internamente, sem oportunidades profissionais, e adoecem sob a batuta de chefias e coordenações incompetentes. A sociedade, ao contrário do que alguns pensavam, hoje reage e exige o investimento eficiente dos seus impostos.
Imagens: Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Fonte: Agência Fenapef
